Diretor de Hockenheim quer volta à F1, mas pondera: "Não pode nos arruinar"
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Cada vez mais circulam rumores de que o retorno do Grande Prêmio da Alemanha está entre as possibilidades. Em um possível esquema de rotação, o Hockenheimring poderia mais uma vez ser o cenário para o esporte motorizado mais popular do mundo. A idéia anima o diretor do circuit, Jorn Teske, mas ele faz algumas ponderações.
Com a entrada da Audi na Fórmula 1 em 2026, a categoria terá duas equipes alemãs no grid. Mas a categoria não corre no país desde 2020, quando uma etapa foi realizada em Nürburgring, em um ano com o calendário todo reformulado por causa da pandemia de Covid-19. Um retorno da Alemanha ao campeonato é um tema sempre debatido e o diretor do circuito de Hockenheim, Jorn Teske, falou sobre o assunto.
"Nós estamos felizes que a Audi tenha reavivado a conversa. Ainda há contato com a Fórmula 1, mas isso não significa que nenhuma notícia sairá disso", diz Teske à Sport1.
Um retorno ao circuito de 4,7 quilômetros é um desejo antigo do chefe do circuito: "Nós queremos muito que a Fórmula 1 volte para a Alemanha. Nós sabemos o quão importante é a primeira classe para um circuito, mas também para a região ao redor dele. Nós devemos nossa fama global ao esporte e estamos realmente fazendo tudo o que podemos para voltar".
Questão financeira
Apesar do desejo de Teske, o diretor aponta para as dificuldades de receber a categoria. "A Fórmula 1 não deve nos arruinar financeiramente. Portanto, temos que encontrar uma maneira de voltarmos juntos. Nós não precisamos ter lucro, mas também não podemos ter perdas", disse Teske.
Uma solução possível para aliviar a carga financeira seria uma colaboração com outro circuito. "Nós estamos definitivamente abertos para organizar uma corrida a cada dois anos. Se houvesse uma rotação com, digamos, o Nürburgring, isso seria ótimo para os fãs alemães, mas também para mim".